Cemitérios com ‘pokestops’ em túmulos atrai viciados em Pokémon GO
Lápides são indicadas como loja de artigos do jogo de celular. Cemitério em São Paulo abriga 11 ‘pokestops’ e tem ‘invasão’ de viciados em Pokémon GO
De um lado, choro e luto. Do outro, jovens conversando e se divertindo com os olhos fixados nos celulares. Desde esta quarta-feira (3), quando o Pokémon GO foi oficialmente lançado no Brasil, este contraste passou a ser comum no Cemitério Municipal do Campo Grande, na Zona Sul de São Paulo. Além dos monstrinhos que estão espalhados por toda a cidade, o local abriga nada menos do que 11 “pokestops”.
As “pokestops” são lugares que existem no mundo real e, no jogo, com a ajuda do sistema GPS, representam lojas em que os jogadores podem adquirir itens necessários para o desenrolar do game, como novas pokebolas e ovos pokémons, por exemplo. O curioso é que, no cemitério, as “pokestops” são túmulos e o jogo ainda fornece as coordenadas exatas, com foto do sepulcro e até o nome do falecido que está ali enterrado.
Na tarde desta quinta (4), enquanto uma mãe lamentava aos prantos a morte do filho e era amparado por familiares, ao menos dez jovens caminhavam pelo Cemitério do Campo Grande em busca das “pokestops” e na esperança de que novos monstrinhos cruzassem seus caminhos (perto do velório, inclusive, a reportagem encontrou um deles: o inseto venenoso Weedle).
Prefeitura apoia
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que apoia iniciativas que levem, de forma “cidadã”, os paulistanos a frequentarem os cemitérios da capital e, consequentemente, a conhecerem grande parte da história e da memória não só da cidade, mas também do país.
De acordo com a administração municipal, os cemitérios da cidade formam, juntos, a segunda maior área verde de São Paulo e, “uma vez que são verdadeiros parques de memória e museus a céu aberto, é natural que as pessoas ocupem estes espaços”.
24/08/2016 23:12 comentem se você já foi do lado do cemitério para caçar pokémon. Eu vou todo dia hahaha
De um lado, choro e luto. Do outro, jovens conversando e se divertindo com os olhos fixados nos celulares. Desde esta quarta-feira (3), quando o Pokémon GO foi oficialmente lançado no Brasil, este contraste passou a ser comum no Cemitério Municipal do Campo Grande, na Zona Sul de São Paulo. Além dos monstrinhos que estão espalhados por toda a cidade, o local abriga nada menos do que 11 “pokestops”.
As “pokestops” são lugares que existem no mundo real e, no jogo, com a ajuda do sistema GPS, representam lojas em que os jogadores podem adquirir itens necessários para o desenrolar do game, como novas pokebolas e ovos pokémons, por exemplo. O curioso é que, no cemitério, as “pokestops” são túmulos e o jogo ainda fornece as coordenadas exatas, com foto do sepulcro e até o nome do falecido que está ali enterrado.
Na tarde desta quinta (4), enquanto uma mãe lamentava aos prantos a morte do filho e era amparado por familiares, ao menos dez jovens caminhavam pelo Cemitério do Campo Grande em busca das “pokestops” e na esperança de que novos monstrinhos cruzassem seus caminhos (perto do velório, inclusive, a reportagem encontrou um deles: o inseto venenoso Weedle).
Prefeitura apoia
Em nota, a Prefeitura de São Paulo afirmou que apoia iniciativas que levem, de forma “cidadã”, os paulistanos a frequentarem os cemitérios da capital e, consequentemente, a conhecerem grande parte da história e da memória não só da cidade, mas também do país.
De acordo com a administração municipal, os cemitérios da cidade formam, juntos, a segunda maior área verde de São Paulo e, “uma vez que são verdadeiros parques de memória e museus a céu aberto, é natural que as pessoas ocupem estes espaços”.
24/08/2016 23:12 comentem se você já foi do lado do cemitério para caçar pokémon. Eu vou todo dia hahaha
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